sábado, 23 de abril de 2011

Que estratégias usarmos para aliciar tanto os trabalhadores como as chefias para a participação nos processos de desenvolvimento de competências?

A utilização de “arsenais estratégicos” no desenvolvimento de actividades de aprendizagem que desenvolvam competências, seja através de workshops e acções de formação (geral ou focada), actividades de pesquisa de informação e de outras actividades de partilha de conhecimento (através do acesso às redes de conhecimento, às comunidades de prática, aos fóruns e grupos de discussão) e da própria gestão do modo de transmissão da informação no meio empresarial devem ser suportados por instrumentos estratégicos motivadores - dos colaboradores - na construção do seu processo de desenvolvimento de competências.

Sendo que nada melhor que o conhecimento do capital humano nas suas próprias debilidades, a construção de programas formativos ou informativos (direccionados para colmatar deficiências percepcionadas), através de estratégias de envolvimento e de interacção dos próprios colaboradores na definição e “desenho” de programas sentidos como adequados, são definitivamente uma mais - valia para a empresa. Outro instrumento estratégico poderá ser o estabelecimento de planos de carreira - através de descrições de funções extensivas, que permitam aos colaboradores um conhecimento adaptado à empresa de quais as competências e atitudes necessárias e esperadas no seu desenvolvimento profissional e pessoal. O recrutamento e a mobilidade interna (gerando perspectivas e ambição de futuro) dão também ao trabalhador “tónus” para o enriquecimento participativo no enriquecimento das suas competências. A importância dos feedback’s, positivos ou negativos, através da avaliação de desempenho, estimulando inexoravelmente o colaborador e dando-lhe posicionamento na empresa (e sentimento de inclusão), funciona também como uma boa estratégia de participação nos processos de desenvolvimento de competências.

Instrumento negativo a evitar, a precariedade empresarial como “sistema de controlo flexível e imediato de custos”, já que a instabilidade profissional cria falta de lealdade e motivação para o desenvolvimento de competências.

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