quarta-feira, 25 de maio de 2011

Importância das Comunidades de Prática nas Organizações

A importância das denominadas comunidades de prática parece estar cada vez mais consolidada no seio das organizações e como elemento de gestão do conhecimento. Embora o termo seja relativamente novo o conceito parece remontar às Guildas da Idade Média, sendo o seu foco “partilha do conhecimento” o elemento diferenciador. Se as Guildas foram criadas primariamente para prover monopólio para os seus membros (os artesãos) eliminando concorrência fora delas, em contraste as comunidades de prática pretendem partilhar conhecimento entre os seus membros. A contribuição das comunidades de prática trás, assim, acréscimo competitivo não só de cada um dos seus membros, trabalhadores do conhecimento, como vantagens adicionais para o empregador.
Uma das formas das corporações potenciarem essas comunidades de prática é a dada como exemplo por Bergeron (Bergeron: 166), ao falar da Shell como publicitador de histórias e relatórios (dos membros das comunidades de prática, através de newsletters empresariais), forma de incentivo e contributo participativo dos "activos intelectuais" dos seus trabalhadores para a corporação.

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