terça-feira, 7 de junho de 2011

As Empresas como Reféns de Competitividade

Nisto da inteligência competitiva há um aspecto que faz sobrelevar a sua necessidade. É que as empresas são hoje reféns da sua competitividade, competitividade que só existe na forma como criam e gerem conhecimento. Acresce dizer que as organizações não criam conhecimento por si mesmas, mas são "veículos" mobilizadores de conhecimento tácito criado e acumulado individualmente que é amplificado pelos quatro modos de conversão de conhecimento: a socialização, a internalização, a exteriorização e a combinação. Uma breve menção às quatro categorias de activos de conhecimento, permite escrutinar os recursos específicos que constituem a sua base de conhecimento: os activos de conhecimento empírico (conhecimento tácito partilhado, aptidões dos indivíduos, energia, emoção, tensão, confiança, segurança...), os de conhecimento regular (know how de operações diárias, rotinas, cultura organizacional...), os conceptuais (design, marca, símbolos e linguagem...) e os orgânicos (explícitos agrupados e sistematizados, base de dados, documentos, patentes...).
As empresas em mercados não imperfeitos, sabem que o único recurso que lhes confere vantagem competitiva sustentável através da inovação de processos, produtos e serviços é a supra mencionada forma como criam e gerem o conhecimento.

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