segunda-feira, 6 de junho de 2011

Reflexões breves sobre Integração, Altermundialização e Globalização

Sintetizando o par Europa e Globalização que pode parecer sofrer nalguns momentos de alguma dialógica, tenho para mim que a Globalização só pode ser encarada como um desafio. Não que no processo, facturas e custos não possam ser apresentados às diferentes soberanias desta Europa (por um qualquer Vader do Fraque Universalizado), que há muito já abdicou de partes da soberania em favor de um projecto comum, mas porque a Globalização não é mais que o estendimento do projecto Europeu feito de forma natural e não voluntarista. 

Como inevitabilidade que é, cabe assim aos espaços de integração e/ou aos países soberanos serem capazes de tomar as medidas necessárias para se encontrarem com a história. Propostas de alternativas à mundialização há muitas, mas a definitiva e mais importante será a própria mundialização e aquilo que Porto aponta a páginas 254: os espaços de integração como passos no sentido do comércio livre mundial, como soluções gerais de primeiro óptimo e até como melhor solução em caso de mercados imperfeitos.
Sendo um adepto da solidariedade nas relações e até porque o projecto Europeu, pela disparidade das diferentes economias, assumiu como princípio quase constitucional (entre muitos outros) este princípio, mesmo em espaços de integração não nos devemos esquecer que solidariedade não pode rimar com caridade ou irresponsabilidade (mesmo se alguns países sofrem com os custos da periferia Europeia... que não de periferia na Globalização).

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