sábado, 11 de junho de 2011

A Criação de Elos Alargados Como Rotinas Facilitadoras Para o Processo de Inovação

Tendo sido quase tudo dito no que diz respeito aos exemplos de rotinas de pesquisa, houve uma notícia que me chamou a atenção - no nosso pequeno mundo - relativamente aos sinais relacionados com a tecnologia - isto na óptica da sustentação da pesquisa, nas rotinas facilitadoras chave associadas à captação e processamento dos sinais para o processo de inovação. A chamada criação de elos de ligação alargados, a chamada abordagem activa. O princípio subjacente é a multiplicação de gamas de canais em que (em sentido lato) a "espionagem" possa funcionar, através de fornecedores, universidades, instituições de investigação e tecnologia, associações comerciais, organizações comerciais e... espionagem industrial (sentido estrito).
Foi relativamente a esta última forma, aparentemente já extravasando da criação de elos alargados, que se deu a estupefacção pela notícia do posicionamento do SIS no meio da (contra) espionagem das nossas competências inovadoras do eólico. Será que a criação de elos alargados, como rotina facilitadora no processo de inovação passa, cada vez mais, pela espionagem industrial? Que lugar, então, podem ter os pequenos países no processo inovador se as rotinas parecem ser, cada vez mais, anormalmente a-éticas?

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