quinta-feira, 14 de abril de 2011

Estratégia sem execução?

12 Manage, the executive fast track, é um excelente fórum de discussão de assuntos de gestão. Um dos assuntos diz respeito à valoração da estratégia nas suas formas de implementação ou de execução. Mais do que as escolhas estratégicas, o “ponto” da estratégia parece estar no processo de execução ou implementação no terreno, já que o exercício de supervisionamento do “making it work”, o desenvolvimento da competência executória e a demonstração da afirmação do “target” de resultados, supera qualquer escolha de opção estratégica. A chave da implementação estratégica parece estar, assim, na conjugação da participação, no pensar “out of the box” e na concatenação da estratégia a gestores de topo e a gestores de níveis mais baixos da organização.

Este artigo remete, entretanto, para outro, o qual nomeia 4 importantes condições para uma execução da estratégia com sucesso. São elas: a informação a fluir in time a todos os recantos, “onde deve chegar”, da empresa; as decisões bem clarificadas; o alinhamento de incentivos; as mudanças na estrutura organizativa.

Alguns outros aspectos focados neste fórum dão dimensão e “massa crítica” ao nosso tema. As quatro barreiras de implementação da estratégia afirmadas por Kaplan e Norton: a barreira da visão com os seus alegados 5% da força de trabalho a perceber a estratégia; a barreira do pessoal com apenas 25% dos gestores a terem incentivos ligados à implementação; a barreira da gestão com 85% das equipas de gestão a “gastarem” menos de uma hora por mês discutindo a estratégia; a barreira dos recursos com 60% das organizações a não ligar orçamentos à estratégia.

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