Um dos aspectos mais dramáticos na gestão empresarial em Portugal posiciona-se na gestão de recursos humanos e na falta de envolvimento dos recursos na vida empresarial. A perda de oportunidade gerada é enorme, dada a distância gerada pela falta de participação. O desencontro entre administrações e colaboradores, vistos sempre mais como mão - de - obra trabalhadora do que como colaboradora, carimba um das mais empobrecedoras características das empresas Portuguesas: a falta de produtividade por via da falta de uma cultura forte de colaboração agregora dos recursos empresariais.
A nível da gestão da administração pública a componente recentemente introduzida das lealdades políticas em cargos de chefia, dinamita também de forma avassaladora o exemplo director de produtividade que se devia exigir a órgãos do Estado, bem como o desencontro entre sindicatos e patronato - por falta de envolvimento gestionário e de objectivos estratégicos - criador do actual estado caótico e improdutivo dos recursos do Estado Português.
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