Em muitas sociedades o sucesso material é visto como um must social e um modo de elevação social, ao contrário do fracasso que estigmatiza e envergonha.
O sucesso do fracasso é, no entanto, algo adquirido no mundo do empreendedorismo, já que as derrotas são essenciais para inovar e empreender – e não há que nos envergonharmos delas.
Infelizmente em sociedades, como a Portuguesa, o falhanço do empreendedorismo está ainda nalgumas camadas populacionais muito ligado a questões mais de atavismo ancestral, a uma cultura anti patronal, anti empresarial (que confunde patrão com empresário) e a um paternalismo decadente - hoje muito ligado a constrangimentos normativos Estatais e à insegurança pessoal e familiar colocada sem rede para o empreendedorismo. Sem este último desligamento entre arrojo e empreendedorismo com segurança, muitas putativas iniciativas ficarão para sempre inscritas no livro dos sonhos, da perturbação e dos delírios, mesmo se provenientes de mentes muitas vezes brilhantes e inovativas.
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