quinta-feira, 5 de maio de 2011

Criação pelo Empreendedorismo: Motivações, Motivos e Povos

Um dos aspectos mais dramáticos da nossa economia é a falta de motivação e flexibilidade para a criação de novos empreendimentos no seio da mudança e adaptabilidade. Num mundo de rápida mudança custa ver empresas fechar por não serem capazes de flexibilizarem processos ou utilizarem recursos subutilizados que permitam a adaptação constante às turbulências dos mercados. E se é facto que as empresas parecem conseguir aproveitar recursos tecnológicos subaproveitados ou subutilizados já a componente humana parece ser de mais difícil reconversão ou readaptação pela envolvente da legislação laboral - o eterno peso do Estado de soma negativa.

Mas há outras motivações e motivos para lançar novos empreendimentos como, a pressão aos fornecedores internos, a libertação de actividades não essenciais, a satisfação de ambições de gestores, a divisão do risco e o custo de desenvolvimento do produto, o equilíbrio da procura cíclica das actividades dominantes, a aprendizagem a empreender, a diversificação do negócio, o fazer crescer o negócio e o desenvolvimento de novas competências.

Tidd permite-nos visionar, inferir e confirmar através do seu  quadro 10.2 (Tidd: 302) como os motivos para empreender, tem muito a ver com idiossincrasias e filosofias diferentes dos povos.

Enquanto os motivos internos para o lançamento de novos empreendimentos tem nos EUA uma componente mais prática e nitidamente mais individualista, os Japoneses preservam uma postura mais colectiva. O proporcionar emprego versus o proporcionar desafios aos gestores, não esconde no entanto um motivo comum (e o número 1) na motivação de qualquer dos dois Estados: o atingir objectivos estratégicos corporativos!

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