segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mapa Estratégico para a Inovação Corporativa com Base em Design Thinking

 
A inovação deixou de ser uma condição para diferenciação no competitivo mercado global, e tornou-se uma questão sobrevivência. Criar inovações continuamente, entretanto, é um desafio para corporações – requerendo que olhem além das fronteiras de negócio estabelecidas e de seus modelos mentais, para mergulharem no mundo dos usuários potenciais e participarem da exploração criativa do plano das possibilidades.
A inovação estratégica com base em design thinking, também chamada de Design Estratégico de Inovação, oferece um mapa de percurso, processos estruturantes, e ferramentas de apoio, capazes de auxiliar empresas a criarem uma cultura de inovação e transformarem seu ecossistema e sua prática. Como resultado, transforma inovações acidentais em propositais e contínuas, gerando crescimento e vantagem competitiva, e agregando valor para usuários, parceiros e corporação.
O mapa do percurso para a inovação estratégica corporativa combina elementos tangíveis e intangíveis, tais como recursos, processos e atividades, e marcos referenciais (Figura 1), e sofre a influência de forças internas e externas, e de tendências relevantes de mercado.
Os marcos referenciais identificam componentes importantes da trajetória, dentre os quais se incluem: alinhamento estratégico, maturidade organizacional para a inovação, pocesso estruturado de inovação, retroalimentação processual, agilidade operacional, comunidade de prática, e rede de alianças e parcerias.
Dentre os recursos do trajeto (Figura 2) estão incluídos: recursos humanos, recursos físicos e tecnológicos, recursos culturais, recursos estratégicos, e recursos financeiros.
 
E dentre os processos e atividades mais relevantes se destacam as: educativas, operacionais e estratégicas.
Em resumo, o percurso (Figura 3) integra marcos referenciais, recursos (humanos, físicos e tecnológicos, culturais, estratégicos, e financeiros), processos e atividades – e subitens de todos estes, destacando-se:
estratégia de inovação, alinhamento estratégico. recursos para a inovação, conhecimento para a inovação, habilidades para a inovação, competências para a inovação, maturidade organizacional para a inovação, processo estruturado de inovação, práticas para visão sistêmica de mercado, práticas para compreensão aprofundada do usuário, práticas sistemáticas de ideação e co-criação, laboratório de prototipação participativa, subprocesso de gestão da inovação, subprocesso de tomada de decisão, retroalimentação processual, agilidade operacional, comunidade de prática, e rede de alianças e parcerias.

Fonte: Publicado por Heloísa Moura, PhD em Design Estratégico em 31/07/2010 no Site Design Estratégico de Inovação

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