quinta-feira, 5 de maio de 2011

Divulgar Inovação

Prever a difusão das inovações não parece ser fácil dependendo a sua divulgação das suas características, natureza dos putativos adoptantes e do modus operandi comunicativo. No entanto, há algumas características que são dadas como boas na "previsão da adopção" da difusão: a vantagem relativa; a compatibilidade; a complexidade; a experimentação e a observância.

A vantagem relativa é definida com o grau de inovação percebido face a produtos substitutos ou concorrentes. É-lhe apontada duas dimensões: a dimensão económica, custo ou retorno financeiro e a dimensão de factores não económicos como o efeito prestígio social, satisfação, conveniência.
A compatibilidade é definida como percepção de consistência com valores, experiência e necessidades de quem a adopta. 
A complexidade é o grau de percepção de uma inovação relativamente à dificuldade da sua compreensão ou utilização (Tidd: 196). Adoptaria um equipamento muito complexo, difícil de apreender e manusear? Muitos fazem-no com telemóveis ou I - Phone inovadores porque... podem (por serem equipamentos simples nas funções básicas, o que não aconteceria com muitos relativamente a equipamentos complexos), quedando-se quantas vezes por um manuseamento minimalista das suas capacidades inovadoras. 
A experimentação permite afastar incerteza na sua adopção. Quantos se tornariam fiéis de automóveis eléctricos visto ainda à lupa da desconfiança fruto do desconhecido?
Por fim a observância - do observar - uma espécie de experimentação e afastamento da incerteza via terceiros. Se trás benefícios para o vizinho, trás provavelmente benefícios certos para nós (mais não seja pelo efeito prestígio da representação social).

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