sábado, 30 de abril de 2011

A Formação e as Formas de Aprendizagem através do Ensino Presencial, do e - learning e do b - learning

Num trabalho de Projecto em Gestão, uma das assumpções foi: “Um dos aspectos… que ressaltou  foi a satisfação assumida, em sede de e – learning, da dimensão denominada de pedagógica se confrontada com os outros tipos de ensino. «Resolvi, assim, avançar “para a tentativa de percepção de quais os componentes dessa dimensão pedagógica mais valorizados ou “satisfeitos pelos alvos” e, ad contrarium, os menos satisfeitos, bem como um “olhar” taxonómico sobre esses “itens” ou “veículos pedagógicos”…». A análise das diferentes dimensões permitiu, assim, construir um esboço SWAT de pontos fortes e fracos das diferentes modalidades de ensino. A conclusão em traços largos redundou na fraqueza da representação social do e - learning fruto da sua própria juventude (e desconhecimento), mas na “larguesa” da sua satisfeita dimensão pedagógica se confrontada com o ensino presencial. Em termos atitudinais as duas formas mantiveram-se a par. Tendo sido o trabalho efectuado sobre uma amostra de um perfil específico de usuários (os utentes do 4º Mestrado/MBA de uma Universidade Pública Portuguesa, a Uab) a extrapolação teve apenas um carácter exploratório e indicativo, permitindo, no entanto, percepcionar mudanças de satisfação (agradáveis surpresas) relativamente ao confronto com o presencial em quase todas das suas dimensões.

As vantagens da formação presencial prendem-se com a dimensão física relacional do interpessoal (desenvolvimento de competências relacionais), estando no entanto por provar serem no cômputo geral superiores à criação de um “ambiente de resposta” mais próximo do real (os utentes deste tipo de formação aparentam estar menos sujeitos a inibições (ou embirrações) de comportamentos esperados, de normativos ou de outro tipo de factores que facilitem ou impeçam a performance em toda a sua expressão comportamental e verbalização. Obviamente que ainda representando pouco o tele - trabalho, o presencial “imita” mais o mundo real onde se posicionam os “factores, humanos, do trabalho” (é curioso, no entanto, a resposta até muito positiva do e – learning da dimensão atitudinal (perante os colegas, os tutores, os ensinantes, …).

Parece, assim, que em actividades relacionadas com formação profissional ou, melhor, com formação para o trabalho, há claras vantagens/benefícios do b - learning (nesse compósito de ensino e – learning com sessões presenciais). Obviamente que não nos podemos esquecer que sendo o mundo cada vez mais ocupado por profissões do conhecimento, ainda há espaço para ocupações muito mecânicas cuja formação não é totalmente possível por exclusivas formas de e – learning (seria pouco crível, no actual estado tecnológico ver pilotos de aviação a treinar exclusivamente em simuladores, embora a evolução acelerada da automação da aviónica prometer assegurar aviões sem piloto – caso dos metros sem condutor, do próximo futuro dos carros sem motorista, etc…).

Sem comentários:

Enviar um comentário