sábado, 30 de abril de 2011

Modalidades de Formação: Características, Pertinência e Situações de Utilização

Uma das responsáveis pela Universidade do Porto traça o estado das competências com a seguinte afirmação: «Numa era em que o conhecimento já não é diferenciador, é determinante desenvolver competências de inovação, de empreendedorismo, de relacionamento, de gestão da mudança, competências que criem valor.»

Parecendo, assim, que as empresas querem cada vez mais que os potenciais candidatos tragam até si competências extra-curriculares diferenciadoras (conciliando questões teóricas com um profundo conhecimento prático da sociedade global), podemos dizer que além da consciência do putativo candidato a emprego que o faça começar a criar valor para si próprio (construindo o seu próprio perfil de competências, sejam elas hard ou soft - através, entre outras, de acções próprias de auto-desenvolvimento) há a consciência empresarial que as competências hard (usuárias de uma certa normalização e "universalização"), são competências passíveis de complementação com formação (in situ) de integração, orientação, formação técnica-funcional e on the job - "ajustando" o candidato "ao esqueleto" da performance esperada da função.

Integrado, adaptado e orientado o ex-candidato, melhorada a sua formação técnica funcional (re - acedida para actualização ou reconversão) todas as outras formações, como a de desenvolvimento pessoal, grupal ou comportamental, podem ser utilizadas em ambiente de operacionalização de funções e de uma certa “normalidade e adaptabilidade” ao cargo - nunca esquecendo a percepção da re – orientação estratégica para a mudança.

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