sábado, 4 de junho de 2011

Os Estádios de Carreira de Schein

A abordagem plasmada em (Sousa, Duarte, Sanches, & Gomes, 2006, p. 162) com base nos estádios de carreira de Schein, permite identificar criticamente o nosso enquadramento, como se estivéssemos a nos confrontar com o nosso próprio ciclo de vida profissional (ia dizendo produto, mas contive-me). A teoria de estádios de carreiras desenvolve-se da primeira (e muito inchada) fase da exploração, onde normalmente parecemos querer encaixar com pouco sentido crítico (e afirmarmo-nos) nos saberes adquiridos mas ainda não saboreados, à fase do estabelecimento, a tal do início da procura do primeiro emprego, à fase do desenvolvimento onde ocorrem, normalmente, as tais situações de transferência, promoções e outras desilusões. A fase seguinte de maturação, que tanto na vida como na carreira profissional é uma fase onde começam a sobressair a relativização e a demonstração de resultados do percurso de vida, onde se multiplicam os papéis de mentoring e/ou coaching e onde se assume o prazer satisfeito da transmissão do conhecimento tácito e explícito adquirido nos vales e desfiladeiros da vida. Last but not the least (pelo menos para culturas que aproveitam a sapiência do “homem terminal”) a chamada fase de declínio, aqui sim fase de balanço e fase de mudança de papéis com a reforma à vista.

Sem comentários:

Enviar um comentário